O Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari, através da turma de bacharelado de Medicina Veterinária, está desenvolvendo um projeto de estudo que visa determinar o índice de endogamia (acasalamentos consanguíneos), na raça Terrier Brasileiro.
O nosso criatório está incluído no projeto e prevê um excelente espaço para preservação e melhor condição de escolha na hora de, enquanto promotor dos acasalamentos, pensar a melhor opção entre macho e fêmea.
Antes desse importante projeto, a primeira condição e muito importante seria a aparência, o fenótipo, o contorno de macho pai e fêmea mãe, e a ancestralidade desses dois indivíduos que pudessem promover uma condição de tipo melhor que o tipo anteriormente acasalado e que gerou o exemplar até o momento. Com esse estudo em mãos, o criador de seleção e aprimoramento rácico terá um parâmetro estatístico definido e certo dos riscos que corre com a consanguinidade, seja por transmitir qualidades e defeitos orgânicos, e que o criador nem sempre vê ou conhece quais são as doenças atreladas e transmitidas pelo pai e pela mãe do filhote, ou e principalmente, pelas qualidades técnicas cinófilas, que de um modo geral, é o que interessa ao criador que pensa na sua criação, filhotes gerados, próximo da perfeição exigida pelo padrão oficial da raça.
Eu tenho muito respeito por trabalhos assim desenvolvidos, que envolvam criadores técnicos e medicina veterinária. Não sou adepto da dissecção que muitas vezes ocorre por forças de mercado, principalmente. Eu penso que é o criador técnico que dita o certo do mercado, seja no tipo que escolhe pra procriação e perpetuação da raça canina, seja pela escolha criteriosa que faz para acasalamentos ou para escolher quais exemplares são os mais adequados ao seu tipo analisado do padrão oficial. Assim sendo, seja para suprir o mercado pet que nada tem haver com o técnico cinófilo, seja no mercado cinófilo ou tão somente no mercado veterinário, o criador técnico, aquele que pratica a Cinofilia, promove o movimento nos consultórios de veterinária, nas pequenas e grandes lojas de produtos pet e mantém os produtores de filhotes de raça pura para o mercado pet.
Criar não é tão somente acasalar macho com fêmea de mesma raça e esperar nascer filhotinhos. Criar é pensar no que se tem, macho e fêmea, e no que se quer chegar (em termos de estrutura e morfologia); aprimorar a busca constante por exemplares rácicos melhores que seus ancestrais.
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